Em depoimento à Polícia Federal o ex-deputado Carlos Magno Ramos (PP-RO), um dos políticos investigados por suposto envolvimento em esquema de corrupção da Petrobrás, alega que perdeu a memória devido à uma doença. Ele foi citado em um dos depoimentos de delação premiada. O doleiro Alberto Youssef disse que o ex-deputado recebeu valores mensais e mais R$ 150 mil para comprar vacinas para o tratamento de saúde. Apesar da perda de memória, Ramos diz que tem certeza que não conhece Youssef e que não foi beneficiado pelo dinheiro desviado.
Ao falar do seu patrimônio em Rondônia Magno afirmou que possui uma casa e um sítio em Ouro Preto do Oeste, a casa registrada em seu nome e o sítio, outros quatro terrenos, uma propriedade ural e cabeças de gado no nome de sua esposa. Através dessa declaração a PF observou que o ex-deputado não havia declarado nenhum desses imóveis ao registrar sua candidatura a vice-governador de Rondônia no ano passado. Carlos Magno alegou que essa foi uma decisão do seu contador, o qual afirmou não lembrar o nome completo.
